"Tudo que encanta é aquilo que vai além do contratado”, diz especialista em hospitalidade
Crédito: Foto de Priscilla Du Preez/ Unplash
Quando o assunto é a arte de encantar em hospitalidade, muitos profissionais de hotelaria, bares e restaurantes têm suas estratégias para conquistar e fidelizar hóspedes e clientes, seja por meio de uma nova receita, a decoração do ambiente, a estrutura local, as atrações e facilidades oferecidas pelo meio de hospedagem. Não faltam criatividade e empenho na hora de receber.
Apesar do tema ser subjetivo e não haver uma receita exata, Aline Cristina Clementino da Silva, estrategista de hospitalidade, curadora da Slow Travel Life e produtora de conteúdo na Hospitalidade que Move, explica que “tudo que encanta é o que vai além do convidado, do esperado pelos hóspedes ou clientes. Encantamento é tudo aquilo a mais que pode ser feito por eles, desde um mimo especial que o meio de hospedagem coloca no quarto até um cuidado extra com as restrições informadas pelo cliente”.
A hospitalidade interna também destaca que o processo, para ter sucesso, passa pelo investimento em capacitação e relacionamento. “Só um profissional capacitado pode aprimorar a arte do encantamento. Para isso, três coisas são essenciais: a primeira é a estratégia, ou seja, o encantamento deve ser baseado em que? Um super café da manhã, terapias relaxantes, melhor área para fazer eventos. Depois, o trabalho deve envolver a gestão de recursos e de pessoas; e, por último, a colaboração, que requer a participação de parceiros, outras marcas e pessoas com as quais o estabelecimento se relaciona”.
Se antes os meios direcionavam os serviços para surpreender os hóspedes, atualmente os usuários têm promovido mudanças em muitos hotéis, resorts e pousadas. Entender esse movimento também possibilita implementar ações mais eficientes. “Hoje, quando a gente vê o conceito Lifestyle na hotelaria, por exemplo, é possível fazer uma leitura da forma como nós, como consumidores, estamos nos relacionando com marcas, produtos e serviços. Este tipo de hotel é focado na experiência, na personalização e no design . O tradicional ainda está preso em vender o produto, localização e preço. Então, se o meio de hospedagem segue se posicionando dessa forma, precisa entender que quem compra por preço, por preço também vai embora”.
A arte do encantamento foi assunto do terceiro episódio de podcast da Equipotel, em que o gerente do maior evento de hospitalidade da América Latina, Daniel Pereira, entrevistou um especialista. O bate-papo aborda estratégias de atuação para fidelizar hóspedes e recomendações para profissionais do setor. Confira aqui .
Para quem quiser se aprofundar ainda mais no assunto, recentemente a Aline também realizou a publicação da primeira edição do Bookzine “Hospitalidade que move”. O e-book traz um panorama do mercado hoteleiro do século 21, plano estratégico de marketing e vendas, tendências e entrevistas com nomes como Silas Greco, Cadu Cordeiro, Alessandra Leite e Hubber Clemente e proprietários de hotéis independentes do Brasil e exterior.
“O Bookzine é um trabalho de curadoria de um ano, onde vem coletando informações, através de report de tendências, livros, participação em webinars e eventos do segmento de turismo e hotelaria para entender como o nosso setor vem se ativo. Minha vivência diretamente com a hotelaria independente e outros meios de hospedagem, permitindo que eu identifique as melhores estratégias. Nas 112 páginas, trago a jornada para construir um negócio diferente, criativo e sustentável”, explica. A especialista disponibilizou a versão gratuita com 23 páginas, que pode ser acessada no link .
A Equipotel completa 60 edições e recebe os temas mais relevantes e atuais de hospitalidade em evento histórico que acontece entre os dias 19 e 22 de setembro, no Expo Center Norte. O credenciamento está aberto e pode ser feito em https://www.equipotel.com.br/ .
Créditos texto: Paulo Scalabrin
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