Índices do setor hoteleiro mostram boas perspectivas para 2023
Número de hotéis e Unidades Habitacionais no Brasil inicia crescimento no ano que vem com novidades e previsão de temporadas completas - (Foto: Stefano Girardelli/Unsplash).
A partir do próximo ano os índices devem retornar ao patamares pré-pandemia.
Após um longo período de paralisações e uma série de intervenções e recomendações que impediram o crescimento e a continuidade do setor de hotelaria e turismo, devido a pandemia de COVID-19 que se configurou entre março de 2020 e a metade de 2022, o ano que vem conta com perspectivas positivas, de crescimento no número de novos hotéis e unidades habitacionais até o ano de 2026.
De acordo com dados do estudo Panorama da Hotelaria, que é realizado pela Hotel Invest e o FOHB
- Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, existe uma perspectiva de expansão da oferta hoteleira no Brasil, com novas aberturas até o ano de 2026.
"Estamos prevendo em torno de 124 novos hotéis e mais de 18.800 novas unidades habitacionais. Em relação a 2023, a previsão de demanda para taxa de ocupação no Brasil é equivalente aos índices de pré-pandemia, por volta de 65%", declara Orlando de Souza, presidente executivo do FOHB. Com o "retorno" e a possibilidade dos turistas realizarem viagens, que estavam em planejamento desde o início de 2020, um dos principais pilares para conquistar novos hóspedes e clientes é a questão da hospitalidade. A hospitalidade é algo além de receber bem, de realizar um atendimento com boas práticas e ações.
O turista brasileiro tem procurado destinos nacionais - (Foto: Marcos Paulo Prado/Unsplash)
Para o gerente da Equipotel, a maior feira de hospitalidade da América Latina, este assunto se tornou um diferencial atualmente. "Desde o shampoo e sabonetes pequenos, cremes dentais até os mimos doces, os hotéis estão atentos em tornar a jornada do hóspede cada vez melhor e mais completa. Não deixar faltar nada e ser lembrado para uma próxima oportunidade ou numa indicação. Ser hospitaleiro está no DNA do brasileiro e isso é percebido no turismo". No Brasil, a classe econômica ou supereconômica e a faixa midscale são a maioria no pipeline das redes hoteleiras, com um total de quase 17 mil quartos, de acordo com o presidente do FOHB. Orlando ainda destaca que a expectativa de evolução da geração de receita será na casa de 15% para o ano que vem.
Daniel Pereira, gerente da Equipotel - Divulgação
TURISMO NO MUNDO
Durante a realização do Summit Global 2022, encontro que é organizado pelo WTTC - Conselho Mundial de Viagens e Turismo, alguns dados chamaram a atenção positivamente sobre perspectivas para 2023. Entre eles, o destaque ficou para a contribuição do setor de Viagens e Turismo no PIB mundial, que deve alcançar o valor de US$9,6 bilhões, cifra equivalente com a identificada ao final de 2019, ano anterior a da instauração da pandemia do Coronavírus.
FONTE: Revista Hotéis