O Ambiente bem construído como resposta à estudos de Neuroarquitetura

As pessoas de um modo geral não têm a percepção do ambiente que habitam e a consequência disso é que o ambiente que vivem pode as estar prejudicando.

Cada vez mais a ciência consegue interpretar através de estudos como isso acontece na leitura e respostas do nosso cérebro.

O resultado de estudos da neuroarquitetura identificam que nosso sistema nervoso responsável por coordenar todas as nossas atividades corporais, recebe estímulos dos ambientes que habitamos. Esses neurônios sensoriais levam esses estímulos (visão, olfato, audição, paladar e tato) até nosso sistema nervoso central para serem decodificados e interpretados. Isso pode acontecer de maneira consciente ou até muitas vezes inconscientemente. Os estudos atuais buscam entender como isso está ligado ao nosso bem-estar e a nossa saúde.

A mente humana tem um comportamento bem padronizado ao perceber as formas vistas nos ambientes e objetos, nas pessoas, nos cenários e em tudo o que enxergamos.

Os ambientes por sua vez estimulam nossos sentidos, isso já está comprovado através de pesquisas e experimentos. Em primeiro lugar nossa visão, seguido posteriormente da audição, olfato, tato e por fim paladar. Essas sensações estão ligadas às respostas motoras de nossas reações de aproximação e movimentação por espaços construídos.

A aplicação dos estudos da neuroarquitetura nos espaços é capaz de transformar a relação que as pessoas têm com os ambientes que frequentam. Projetos arquitetônicos com um bom planejamento acústico, por exemplo, impedem incômodos e ruídos externos e exercem influência direta na qualidade do sono dos moradores. A iluminação adequada a cada momento do dia é capaz de fazer com que nosso Ciclo circadiano - é o nome dado ao ritmo em que o organismo realiza suas funções ao longo de um dia, entre em sintonia. Embora ele também se relacione a fatores como temperatura e atividade física ou social, o elemento que exerce maior influência no ciclo circadiano é a luz.

É comprovado pelas pesquisas que as informações visuais recebidas em um ambiente podem alterar nossos níveis de cortisol, medo e hormônio de estresse de acordo com respostas inconscientes que recebemos dentro de um ambiente, o que também sugere o estudo é que esses sentimentos são respostas rápidas e automáticas do nosso cérebro.

Temos a capacidade perceptiva de isolar, evidenciar ou identificar objetos, ainda que sobrepostos, dentro de uma composição. Isso acontece por causa da variação estética (cor, textura, sombra, brilho, etc) que um elemento possui em relação ao outro. Daí a importância de planejar os elementos presentes como objetos em um ambiente, assim como sua cor e brilhos existentes.

A psicologia das cores é o estudo que mostra a forma como nosso cérebro identifica e transforma as cores em sensações. Temperatura: cores também podem transmitir a sensação de ambiente mais quente ou mais frio. As chamadas “cores frias”, por exemplo, levam este nome por passarem esse tipo de “frieza”. Emoção: as cores afetam diretamente o despertar das emoções nas pessoas. A correta utilização das cores é um importante aliado para o equilíbrio dos ambientes e daqueles que os habitam, sendo gerador de bem estar, o que eleva a autoestima e reduz o stress, além de facilitar a comunicação e aumentar a produtividade, eliminando ansiedade, angústia e depressão.


A biofilia na arquitetura e no design de interiores também é um elemento importante pois busca satisfazer a nossa necessidade de estar sempre associados à elementos da natureza. Por isso, o principal objetivo do design biofílico é criar um local que habita estruturas e materiais, assim como paisagens externas.

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